Graças à vacinação, o Brasil controlou os casos de raiva humana - doença grave transmitida principalmente através da mordida de animais infectados.
Segundo os dados mais recentes divulgados pelo Ministério da Saúde, três pessoas foram diagnosticadas com raiva em 2016. Duas delas adquiriram a doença ao serem mordidas por morcegos em Tocantins e na Bahia; e uma por gato, em Pernambuco.
Apesar dos poucos casos da doença em humanos, a manutenção dos cuidados deve ser constante, sobretudo pela progressiva e constante aproximação dos ambientes urbanos e silvestres no País.
A cura da raiva após a doença ser instalada é rara. No Brasil, o primeiro caso tratado com sucesso foi em 2008 no Recife, dando origem ao “Protocolo de Recife”, atual modelo de tratamento no País. Trata-se do uso de medicamentos antivirais e sedação profunda, além de medidas em terapia intensiva de monitorização clínica de alta complexidade. Tais medidas são realizados a após confirmação laboratorial da doença.
Vacine seu cão e seu gato, anualmente, contra a raiva. Caso seu cão ou seu gato seja mordido por outro mamífero, cuja imunização contra a raiva seja desconhecida, observe também o animal por dez dias e, diante de comportamentos suspeitos, como agressividade, procure uma unidade de saúde animal (zoonose) especializada.