Muitos tutores, por falta de informação, relutam em levar o pet para fazer a cirurgia de castração, porém o procedimento é considerado seguro e muito eficaz na prevenção de doenças.
A castração em animais jovens é mais tranquila e rápida do que nos adultos. O tamanho e o peso corporal são menores, o que facilita o trabalho dos veterinários. Também fica mais fácil visualizar os testículos e os ovários, diminuindo o sangramento e o tamanho das incisões.
No caso dos felinos, pode ser feita depois dos 6 meses, quando eles já têm um porte físico mais desenvolvido. O procedimento também pode ser realizado em cães com até 1 ano de vida, dependendo do porte do animal. Raças menores, por exemplo, atingem a maturidade sexual por volta dos 8 meses; as maiores, aos 12 ou 14 meses.
Para as fêmeas, o certo é esperar o primeiro cio, entre o oitavo e o décimo mês nas pequenas e até o 12º mês nas maiores.
Cadelas não castradas ou castradas depois do terceiro cio têm 26% de probabilidade de desenvolver tumores mamários, que podem virar câncer. Essa porcentagem cai para 8% nas que são castradas logo após o primeiro cio.
Nas gatas, a ameaça de tumores, benignos ou não, é de 89% para as que só são operadas entre o primeiro e o segundo ano de idade. Essa probabilidade é reduzida para 14% nas castradas antes dos 12 meses.
A castração pode reduzir em até 95% a chance de o pet desenvolver certos tipos de doenças ligadas, principalmente, às estruturas e aos hormônios sexuais, como câncer de mama, útero, testículo e próstata, além de piometra (infecção bacteriana do útero).
A cirurgia de castração é considerada um procedimento rápido, simples e em geral, a recuperação é muito tranquila.