Sim, dezembro já chegou - e o verão também!
Em nossa região, essa época se destaca pelas altas temperaturas e pelos índices pluviométricos, o que favorece muito a presença e a proliferação de pulgas, carrapatos, mosquitos, moscas, entre outros insetos e parasitas, que podem se alojar facilmente na pele dos bichinhos e causar doenças como a dirofilariose e a leishmaniose.
Então o primeiro cuidado é manter os pelos curtos, pois assim conseguimos perceber se há ou não agentes contagiosos ali.
Além disso, é muito importante notar a presença de feridas, manchas ou hematomas nas regiões do nariz, abdômen, orelha e olhos do pet, já que, em geral, é nesses lugares em que as picadas acontecem.
Dogs e bichanos, quando prejudicados, costumam coçar tais partes intensamente, o que é um bom indicador de que algo está errado.
Nesse caso, será essencial conversar com o médico veterinário do seu pet, visto que agora o companheiro precisará fazer exames e administrar doses de produtos contra ectoparasitas, além de tomar banhos que ajudarão a diminuir a ação dos mesmos.
E será que não tem outra solução, doutor?
Sempre tem. Se você não deseja passar por isso com o seu pet, é necessário incluir telas em janelas e sprays ou repelentes - mas claro, apropriados para pets -.
Isso pode ajudar não só a evitar preocupações cotidianas, mas também sofrimentos futuros, como doenças severas pelo depósito de larvas de mosca no ferimento de animais - um exemplo é o berne, que pode, até mesmo, levar o hospedeiro à morte. Aliás, é por isso que, caso o seu animalzinho se machuque, recomendamos deixar os dodóis sempre cobertos.
E o mais importante: converse com o veterinário antes de tudo, pois o profissional é quem melhor sabe oferecer a opção adequada para cada caso.
Diante disso, veja outros 4 cuidados que não podem ser deixados de lado:
1. Hipertermia em animais
Se a temperatura corporal do animal estiver maior que 40°C, ele corre o risco de ter quadros de vômito, coagulação intravascular disseminada, edema pulmonar e parada cardíaca, podendo até mesmo entrar em coma e vir a óbito.
Logo, o indicado é que seu pet sempre tenha água, sombra e superfícies frias à disposição. Refrescar-se é essencial!
Atenção: Algumas raças de cães e gatos correm maior risco de sofrer hipertermia, e por isso os cuidados devem ser redobrados. São elas: Persas, Bulldogs, Pugs, Boxers, Shithsus e Lhasas Apso.
2. O que fazer em dias de calor intenso
Mantenha água limpa e fresca à disposição;
Mantenha o pet em local com sombra e circulação de ar constante;
Nunca deixe o animal sozinho dentro do carro;
Não estimule atividades físicas em horários mais quentes.
O calor excessivo pode fazer com que ele venha a ter hipersalivação, respiração ofegante e acima do normal, pele muito quente, batimentos cardíacos acelerados, cansaço, fraqueza e indisposição.
3. Queimaduras nas patas
Diferente de nós, os bichinhos não usam sapatos com tanta frequência. Em função disso, ao andar, podem sofrer com queimaduras severas, o que pode levar a traumas e infecções.
Sabendo disso, faça passeios com o companheiro antes das dez da manhã ou depois das quatro da tarde. E nunca em momentos de calor intenso!
4. Câncer de pele e os animais no verão
A incidência de câncer de pele em cães e gatos está crescendo, e o risco para os animais no verão é ainda maior, especialmente para os animais com a pele muito clara ou rosada.
Com isso, evite expô-los ao calor intenso, ainda mais em horários próximos ao meio-dia.
Atenção: gatos brancos e albinos e cães como Pitbull e Boxer, brancos ou claros, que tenham as pontas do nariz, orelhas, o entorno dos olhos e o abdômen despigmentados, fazem parte do grupo de risco. Eles podem desenvolver carcinomas, principalmente nas áreas sem pelos.
Fonte: digitalvet.com.br
Sendo feliz e bem cuidado, o seu pet viverá por muitos e muitos anos ao seu lado, com muito amor, alegria e lambidinhas de gratidão.
Conte com a gente para que seu companheiro cresça saudável e feliz. Estaremos sempre aqui para proporcionar o melhor cuidado ao seu bichinho.
Vetplan, desse amor a gente entende.